Flibanserin é um medicamento que é usado para tratar a disfunção sexual feminina. Ele trabalha no sistema nervoso central para aumentar o desejo sexual em mulheres pré-menopáusicas. O uso deve ser feito sob orientação médica para garantir segurança e eficácia.
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Como usar Flibanserin
Flibanserin é um medicamento desenvolvido para tratar a disfunção do desejo sexual hipoativo em mulheres, uma condição marcada pela falta de desejo sexual persistente. Também conhecido como “Viagra feminino”, esse medicamento age de maneira diferente do Viagra, pois não está relacionado ao desempenho físico, mas sim ao desejo e à excitação sexual.
Para utilizar o Flibanserin corretamente, é importante seguir as indicações do médico responsável. Geralmente, a dose recomendada é de 100 mg, uma vez ao dia, à noite. É importante tomar o medicamento com o estômago vazio ou após uma refeição leve, para otimizar sua absorção.
O tratamento com Flibanserin deve ser feito por, no mínimo, quatro semanas, antes de ser possível observar seus efeitos. Se após esse período não houver melhora significativa na disfunção do desejo sexual hipoativo, é recomendado que se busque outras alternativas de tratamento.
O uso crônico de Flibanserin pode ser necessário para a manutenção dos efeitos. No entanto, a interrupção do tratamento deve ser discutida com o médico, pois a suspensão abrupta pode levar à recorrência dos sintomas.
Flibanserin é o mesmo que Viagra?
Embora ambos sejam utilizados para tratar problemas relacionados à sexualidade, Flibanserin e Viagra são medicamentos distintos e agem de maneiras diferentes.
O Viagra, conhecido cientificamente como citrato de sildenafil, é um medicamento amplamente utilizado no tratamento da disfunção erétil masculina. Ele atua aumentando o fluxo sanguíneo nos corpos cavernosos do pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção adequada para a atividade sexual.
Por outro lado, o Flibanserin não tem relação direta com a função vascular. Ele age no sistema nervoso central, visando aumentar o desejo sexual e a excitação em mulheres que experimentam uma falta persistente de interesse sexual.
Portanto, embora ambos sejam utilizados para tratar questões relacionadas à sexualidade, Flibanserin e Viagra possuem propósitos e mecanismos de ação distintos.
Quem não deve usar
Antes de utilizar o Flibanserin, é importante que a pessoa interessada consulte um médico especialista. Existem algumas condições e situações em que o uso deste medicamento é contraindicado.
Mulheres que apresentam hipersensibilidade conhecida ao Flibanserin não devem utilizá-lo. Além disso, é importante considerar as potenciais interações com outros medicamentos que a pessoa esteja fazendo uso.
Pacientes com insuficiência hepática, hipotensão arterial, histórico de depressão, transtorno bipolar ou abuso de substâncias também devem evitar o uso de Flibanserin. Essas condições requerem uma avaliação cuidadosa do médico, já que o uso deste medicamento pode causar efeitos colaterais ou piorar as condições pré-existentes.
Possíveis efeitos colaterais
Assim como qualquer medicamento, o Flibanserin pode causar alguns efeitos colaterais. É importante estar ciente dessas possíveis reações antes de iniciar o tratamento.
Os efeitos colaterais mais comuns do Flibanserin incluem sonolência, tontura, náuseas e cansaço. Esses sintomas normalmente são leves e tendem a diminuir com o tempo.
No entanto, algumas mulheres relataram problemas mais sérios, como pressão arterial baixa, desmaios e sedação excessiva. Estes efeitos colaterais podem ser mais comuns em pacientes que consomem álcool enquanto tomam Flibanserin.
É importante ressaltar que cada organismo é único e pode reagir de maneira diferente ao medicamento. Caso algum efeito colateral grave seja observado, é fundamental entrar em contato com um médico imediatamente para a avaliação e orientação adequadas.
Em suma, o Flibanserin é um medicamento que deve ser utilizado com indicação e acompanhamento médico adequados. Embora seja considerado seguro e eficaz no tratamento da disfunção do desejo sexual hipoativo em mulheres, é importante estar ciente de seus possíveis efeitos colaterais e contraindicações. A consulta com um especialista é fundamental para o uso correto e seguro deste medicamento.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.