A escleroterapia com glicose é um procedimento médico minimamente invasivo utilizado para tratar varizes e vasinhos. Consiste na injeção de uma solução de glicose nas veias afetadas, fazendo com que elas se fechem e sejam reabsorvidas pelo organismo. Os efeitos colaterais são raros e incluem leve dor local, inchaço e manchas temporárias na pele.
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Escleroterapia com glicose: o que é, como é feita e efeitos colaterais
A escleroterapia com glicose é um tratamento utilizado para eliminar ou reduzir varizes e vasinhos. Também conhecida como “esclerose de varizes”, é um procedimento não cirúrgico que consiste na injeção de uma substância esclerosante, a glicose, nas veias afetadas. Essa substância causa a irritação da parede interna da veia, fazendo-a colapsar e, eventualmente, ser reabsorvida pelo organismo.
Como é feita
A escleroterapia com glicose é realizada no consultório médico, sem a necessidade de internação hospitalar. Primeiramente, é feita uma avaliação inicial pelo especialista, onde serão identificadas as veias afetadas a serem tratadas. Após a limpeza adequada da pele, é aplicada uma solução de glicose diretamente na veia, por meio de uma agulha fina.
O número de injeções e a quantidade de glicose utilizada dependem do tamanho e quantidade das varizes. Para as veias menores, é possível utilizar microagulhas e cateteres para alcançar a área desejada. Em alguns casos, é necessário utilizar um guia de luz (transiluminador) para visualizar melhor as veias para a aplicação precisa da glicose.
É importante ressaltar que esse procedimento pode causar desconforto ou dor leve durante a aplicação da glicose, mas em geral é bem tolerado pelos pacientes. Após a conclusão das injeções, é aplicado um curativo compressivo no local, que deve ser mantido por um período determinado pelo médico.
Possíveis efeitos colaterais
Como qualquer procedimento médico, a escleroterapia com glicose pode apresentar alguns efeitos colaterais. Os mais comuns incluem vermelhidão, inchaço, dor, manchas e sensibilidade na região tratada. Esses sintomas geralmente desaparecem dentro de poucas semanas.
Em casos mais raros, podem ocorrer complicações como trombose venosa profunda, inflamação da veia, dermatite de contato com a substância utilizada, reação alérgica e formação de úlceras na pele. É importante ressaltar que essas complicações são bastante incomuns e, quando ocorrem, são tratadas pelo especialista de forma adequada.
É fundamental que o paciente comunique qualquer anormalidade ao médico responsável, para que sejam tomadas as devidas providências e acompanhamento adequado. É recomendado também evitar exposição solar intensa e práticas de atividades físicas vigorosas nas primeiras semanas após o procedimento.
Cuidados após a escleroterapia com glicose
Após a realização da escleroterapia com glicose, alguns cuidados são necessários para garantir o sucesso do tratamento. É imprescindível seguir as orientações do médico, que podem incluir o uso de meias compressivas, repouso relativo e evitação de calor excessivo na região tratada.
Durante as primeiras 48 horas, é recomendado evitar banhos quentes, saunas, mergulhos em piscinas ou mar e exposição prolongada ao sol. Além disso, é importante evitar o uso de medicamentos ou cremes sem a devida orientação médica.
No que diz respeito à atividade física, o paciente deve evitar exercícios de alto impacto e levantamento de peso nas primeiras semanas após o procedimento, para permitir que as veias tratadas se recuperem adequadamente.
Em suma, a escleroterapia com glicose é um tratamento seguro e eficaz para o combate às varizes e vasinhos. Com a correta execução do procedimento pelo profissional capacitado e seguindo as orientações pós-tratamento, é possível obter resultados satisfatórios e melhorar a aparência estética das pernas. Portanto, consulte um médico especialista e esclareça todas as dúvidas antes de optar por esse procedimento.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.