O LSD é uma droga psicodélica que altera a percepção sensorial, consumida geralmente por via oral. Seus efeitos no corpo são intensos, incluindo alucinações, ampliação das emoções e mudanças na consciência. Pode causar sequelas psicológicas, mas seu uso responsável sob supervisão médica é explorado para fins terapêuticos.
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Como é consumida
O LSD, também conhecido como ácido lisérgico, é uma substância psicodélica que geralmente é consumida através do consumo de um papel embebido em uma solução líquida contendo o composto. Esse papel é colocado na língua e absorvido pela mucosa bucal, permitindo que o LSD seja rapidamente absorvido pelo organismo. Outra forma de consumo é através de microgotas líquidas ou em formato de selos com pequenos quadrados de papel que são colocados embaixo da língua e deixados dissolverem. Além disso, existem também outras formas menos comuns, como o uso do LSD em pó, misturado com outras substâncias ou mesmo injetado.
Como o LSD age no corpo
Quando consumido, o LSD atua sobre o sistema nervoso central, mais especificamente nos receptores de serotonina no cérebro. O ácido lisérgico interfere nas vias de comunicação entre as células neurais, alterando a percepção sensorial, emoções, memória e pensamento. A substância age como um agonista dos receptores de serotonina, promovendo uma intensificação das atividades cerebrais.
Efeitos do LSD no corpo
O uso de LSD pode resultar em uma variedade de efeitos no corpo e na mente. Durante o período de experiência alucinógena, os sentidos se intensificam, podendo levar a uma distorção da visão, audição e percepção sensorial em geral. As cores podem se tornar mais vibrantes e os objetos podem parecer se mover ou derreter. A percepção do tempo também pode se alterar, fazendo com que minutos pareçam horas.
Além dos efeitos sensoriais, o LSD também pode causar mudanças emocionais e psicológicas. As emoções podem variar rapidamente, alternando entre euforia e ansiedade. O usuário também pode experimentar uma sensação de conexão espiritual, compreendendo o mundo de maneira mais profunda.
Sequelas do uso
Apesar dos efeitos intensos durante o uso do LSD, as sequelas físicas e psicológicas são raras. No entanto, em casos extremos ou quando a substância é consumida em doses muito altas, podem ocorrer flashbacks, que são experiências alucinógenas intensas e inesperadas, mesmo após um longo período de consumo. Esses flashbacks podem causar ansiedade e interferir nas atividades diárias do indivíduo.
Outra sequela possível é a Síndrome do Despertar Parcial, onde o usuário pode ter dificuldades em distinguir entre sonhos e a realidade, causando confusão mental temporária. É importante ressaltar que essas sequelas são raras e geralmente desaparecem com o tempo.
Porque LSD não vicia?
Ao contrário de outras substâncias psicoativas, como o álcool e as drogas ilícitas, o LSD não é considerado uma substância viciante. Um dos motivos para isso é o fato de que o LSD não atua diretamente nos mecanismos cerebrais responsáveis pela recompensa e pela sensação de prazer, como ocorre com drogas como a cocaína ou a nicotina.
Além disso, o LSD possui uma tolerância rápida, o que significa que o usuário desenvolve rapidamente uma resistência aos efeitos da substância. Isso faz com que seja necessário esperar alguns dias até que o organismo se recupere totalmente antes de consumir novamente o LSD, tornando seu uso frequente menos atrativo.
Outro ponto importante é que o uso do LSD é geralmente planejado e não se caracteriza por um consumo compulsivo. Muitos usuários consideram a experiência do LSD como algo especial e não recorrem ao uso repetitivo da substância para satisfazer algum desejo incontrolável.
Em resumo, o LSD é consumido através de papel embebido em solução líquida, possui efeitos alucinógenos intensos no corpo e na mente, raras sequelas físicas e psicológicas, e não é considerado uma substância viciante devido à sua falta de atuação nos mecanismos cerebrais de recompensa e à rápida tolerância desenvolvida pelos usuários.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.